Eis uma pequena seqüencia de trovas. Passei a gostar de trovas depois que li um livro de um autor português, residente no Brasil, com esse tipo de poesia. Não me lembro agora o seu nome, mas mesmo não sendo um Luís de Camões, era muito bom.


Esta trovinha foi escrita durante uma aula de cálculo numérico, no dia 8 de Novembro de 1990.
        Quantas noites passei estudando.
        Já faz parte do meu dia-a-dia.
        Mas isto, meu Deus, até quando ?
        Não sei, estudo Engenharia !


Esta outra foi incluinda no final de uma prova de Engenharia Ambiental (IEMA - Introdução à Engenharia do Meio Ambiente). Eu estava desesperado para passar direto e pedi ao professor para corrigir a prova com muito carinho, depois que tivesse lido a estrofe poética. Isso ocorreu no dia 5 de Dezembro de 1990.
Ah, eu passei direto, mas não creio que tenha sido pelo amor à arte do professor.
        Eis o que se aprende em IEMA
        Não existe nenhuma outra solução
        Querendo acabar com a poluição
        Será necessário um bom estratagema


Não me lembro o motivo que me levou a escrever esta aqui. Mas desde quando é necessário motivo para escrever uma poesia ? Foi escrita no dia 8 de Julho de 1991.
        O tempo passa e o mundo muda.
        O tempo passa e a vida vai.
        Com o tempo, tudo passa.
        Só não passa essa minha louca
            vontade de ser feliz

        O tempo passa, e o sonho fica...


Copyright © 1990,1991; by João Carlos Mendes Luís